O público que vai aos estádios de futebol acompanhar os jogos é a parte que os clubes menos ligam. Os torcedores são tratados como gado, tem superlotação, sem banheiros adequados, pouco conforto e etc. Os horários quem decide é a televisão, pois os clubes hoje são dependentes dos direitos de transmissão, não sobreviveriam sem este dinheiro. Olha os horários que são marcados os jogos da Libertadores da América 22h30, 22h, 19h45. Teve jogo à tarde no meio da semana de trabalho.
O que aconteceu neste campeonato Paulista merece um estudo e revisão, se for o caso, da lei do consumidor. No primeiro jogo das finais entre Ponte Preta e Palmeiras, a parte reservada aos torcedores Palmeirenses foi toda comprada pelo clube que, ao invés de vender, distribuiu para as torcidas organizadas, dirigentes e conselheiros. Já no jogo da volta, no Parque Antártica, a Ponte Preta fez a mesma coisa com sua cota, dizendo ser uma medida para evitar cambista. E na venda de ingressos aos torcedores palmeirenses houve uma guerra nas ruas, literalmente, pois o clube resolveu distribuir novamente aos cartolas e às torcidas organizadas e sobrou menos da metade para ser comercializado.
O que fazer pra evitar brigas entre torcidas, problemas na venda de ingressos e punições aos clubes? Uns anos atrás depois de brigas entre torcidas, Boca Júnior e River Plate resolveram fazer dois jogos de uma torcida apenas. No estádio do Boca só vai torcedor do Boca e vice-versa. Atitude radical já que o torcedor deveria ter o direito de ver os dois jogos ao invés de um, mas que resolve o problema da briga. Uma medida pior, adotada pelo Brasil anos atrás foi fechar os estádios e ter jogos sem público. Foi terrível, pior impossível.
Na minha opinião, deveriam priorizar a venda de ingressos para sócios que pagam o carnezinho e usar as dependências do clube, pois é uma forma de privilegiar quem ajuda e dá dinheiro aos times. Se sobrar ingressos, abrir para outros torcedores comprarem. A medida pode parecer um tanto elitista, mas o clube deve pensar no retorno financeiro e investir em quem dá dinheiro pra ele. Comercialização de produtos não deu certo por causa da pirataria. O torcedor é o maior bem que um clube pode ter. Time sem torcida não sobrevive muito tempo sem ajuda. É por isso que times como o Corinthians (R$100 mi) e Palmeiras (R$40 mi) vivem arrolando dívidas.
5 comentários:
Concordo com você!
Os clubes no Brasil deveriam insentivar mais os torcedores a se tornarem socios. O Internacional é um grande exemplo disse. Isso beneficia o clube e os próprios torcedores que querem acompanhar o time no estádio.
Clubes como Flamengo e Corinthians deveriam explorar mais esse tipo de medida.
Bjos!
Leandro Montianele
Torcedor, só pela TV...
Realmente os clubes não sabem valorizar o torcedor q vai aos jogos ver as partidas. Gostei da sua ideia do carnê.
Big Beijos
nem sofro por isso... não vou aos estádios.
Realmente é uma grande sacanagem o que fazem com o torcedor, o chamado torcedor comum.
Ir ao estádio poderia ser um ótimo programa, não fossem as condições que todos conhecemos.
Parabéns ao Inter, que prioriza os sócios, imagino que o Beira Rio seja um lugar pra se ver futebol.
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